segunda-feira, 23 de maio de 2016

domingo, 22 de maio de 2016

Produções textuais sobre o amor

Aluno: LMS

Vácuo do amor

Ah! o amor!
Presente dado pelo criador, Arma que tira o temor...
temor de perder o amor,

O bom companheiro, um amigo parceiro,
Alguém que te torna inteiro, 
Esse é o amor verdadeiro.

O amor fraternal,
poderia ser incondicional,
nada que seja irônico,
nem triste como o platônico.

E o amor próprio é necessário
Para igualmente amar o próximo,
Que promete ter quem amar,
Que alguém possa finalmente me completar...

Nem posso continuar,
Pois não posso opinar,
Algo que cresce sem cessar...

Aluno: VB

Amar é...

Amar é confiar
É querer
É desertar
É demonstrar

Amar é perder o sono,
É suspirar
É morrer de saudade
É se perder em pensamentos.

Amar é apenas estar juntos
É querer fazer feliz
É juntar os mundos

O amor vai além das carícias
Amar é se tornar fiel 
É ser confidente

Amar é se apoiar em alguém
É se entregar por inteiro
E não querer ser de mais ninguém.
Aluno: GPSS
Essa noite tive um sonho muito ruim, pois eu tinha perdido as pessoas que mais amava. Foi um susto enorme.
Eu morava perto da Via Norte e nesse dia tudo estava indo embora por causa da chuva forte, eram umas duas horas da tarde e de repente só ouvia gritaria, pois tinha muita gente carregada pela água. Aí eu fui correndo no portão, quando me deparei com minha mãe sendo soterrada. Me bateu um desespero, porque não dava para eu ajudá-la, comecei a chorar e gritar, aí meu irmão veio ver porque eu estava chorando quando a água o levou.
Eu não sabia mais o que fazer quando acabei vendo min mãe morta.
Na hora sai correndo pedindo ajuda, mais parecia que ninguém estava ligando, parecia tudo brincadeira. Fui andando e acabei saindo na pista, um motoqueiro me viu chorando e parou para ajudar. a de um sonho Falei o que tinha acontecido, ele falou que ia me levar para casa do meu pai.
Quando acordei  vi que tudo não passava de um sonho, um pesadelo.
Eu amo muito minha família, quando acordei não consegui dormir, mais por conta de amá-los, acho que até chorei no sonho, não sei o que eu faria sem minha família que sempre me ajuda.

Aluno: LGRF
O amor é um sentimento. Sentimento de afeto, de carinho, de prazer. Quem ama sente, sofre sorri, chora. Quem ama canta, grita, sussurra.
Amar é ótimo, porém o que seria melhor do ser amado
O que é o amor‽ Amor é um bom dia, um olá, um abraço, um até amanhã... Amor não é paião. Paixão é gostar, querer, ter a intensão de posse para com o próximo.
Logo quando bebês já aprendemos a amar, já sabemos a quem confiar a quem aceitar colo. Amor é um sentimento natural, que aperfeiçoamos no decorrer da vida.
Quando somos crianças aprendemos a gostar e amar as pessoas, tais como as tias da escola, os avós, o pai e principalmente as mães.
Quando adolescentes começamos a amar ou pensar que estamos amando... Basicamente ter paixões na escola.
Quando adultos já sabemos o que é o amar e ser amado. Dividir afetos e carinhos.

Aluno: LROC
Um livro escrito há mais de dois mil anos, faz uma descrição perfeita do amor: "O amor é paciente e bondoso. O amor não é ciumento. Não se gaba, nem é orgulhoso, não se comporta indecentemente(ou não é grosseiro) não procura os seus próprios interesses, não se irrita com facilidade, não leva em conta os danos. Não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Suporta todas as coisas, espera todas as coisas, persevera em todas as coisas. O amor nunca acaba."
Sem dúvida, essas palavras tem um rico sentido nos dias de hoje, embora muitos distorcem o que é o amor. Amar é querer o bem, se preocupar, sorrir com os que sorriem e chorar com os que choram, o amor é um perfeito vínculo de união. Isso sim é o amor, um sentimento que não se eplica, só se sente.


Aluno: ALC
O amor não é colorido, ele é preto e branco mesmo. Duas cores neutras que combinam com tudo, que são únicos e se misturam com tudo e todos gostam (Mesmo que seja mais de um do que do outro).
Todo mundo tem uma blusa, por exemplo branca e preta no guarda-roupa. Mesmo que você não use, está lá, guardada, "vai que precisa"- você sempre pensa, quando acha que quer desfazer dela. E o amor é assim, desse jeito.
O amor é uma doença que faz mal, uma bactéria que não há como viver sem. Pois não tem cura. E tem quem diga que não ama nana mas... essa pessoa já ama a ideia de não amar.
Amar machuca e não tem manual de como amar.  Ele é desajeitado mesmo, todo errado e sem explicação. Não tem razão, ele é louco. É para quem não tem medo de se jogar de cabeça.
O amor não é sobreviver, é viver.

Aluno: YCS.
O amor não pode ser explicado, não é algo comum, igual! O amor vem em várias formas, vários jeitos.
Ás vezes eu me sinto como uma criança prestes a conhecer o mar, aquela explosão de sentimentos, causando arrepios e sensações que são únicas para cada um!
O amor é mais que uma paixão, é mais que só desejo, é mais que querer. Amor é algo a ser cultivado, cuidado e regado, como uma planta que se não cuidar murcha.
Amor é tudo que eu sinto, é tudo que eu sou, tudo o que eu tenho a oferecer. De todos os loucos amores, o nosso.
Quando eu te vejo, quando eu te sinto...não consigo suportar te ver e não te ter.
O que eu sinto por você  vai além de toda a paixão, é amor, você me causa efeitos inexplicáveis, você acalmou o meu coração, ele está mais obediente, menos quando encontro você, no caso, ele saltita como uma criança prestes a ganhar um doce, fica incontrolável. É extraordinário.
O amor vai te dar horas maravilhosas, assim como dias de tonturas horríveis, mas o amor é isso... Algo incontrolavelmente inconstante, pode te levar ao céu e ao inferno em minutos... Amor é como o mar, amor (a) mar, duas palavras de imensidão, sem fim e maravilhoso, impossível não se apaixonar pelos efeitos do mar assim como o efeito do amor. Talvez seja uma das únicas coisas do mundo da qual não tenha fim, ou talvez seja como todas as outras, e o "adeus" exista.

Foram ótimas redações... eu ficaria um dia inteiro só digitando.
Conclusão: Eles falaram de algo que conhecem e deslancharam a escrita e a imaginação.
Como desenvolver a escrita de forma significativa?

Não sei, também estou aprendendo.
Quando passei o filme "Batman Cavalheiro das trevas" para tentar fazer os alunos entenderem o que acontece quando há a ausência do Estado na sociedade, percebi que alguns alunos apresentaram bastante dificuldade em escrever.
Muitos deles falavam para mim sobre o filme e o texto, mas na hora de colocar no papel não conseguiam, ou não conseguiram fazer a ponte entre um e outro mesmo.
Aí lembrei daquela frase do Paulo Freire " Não basta saber ler que a 'Eva viu a uva'. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho", ou seja provocar o "estranhamento, a desnaturalização" que a sociologia tanto fala. Mas como desnaturalizar algo que não faz parte do dia a dia do aluno?
Talvez seja por isso que muitos não conseguiram colocar no papel a questão do Estado, pois o tema não faz parte da vivência deles, ou as palavras "tecnicistas" que usamos não conseguem entrar no mundo subjetivo de suas cabeças, já que hoje sabemos que esta geração, para abstrair é mais visual, a mente trabalha em cima de imagens e vivências concretas, não adianta um discurso de trinta minutos na aula porque senão eles "dormem e esquecem", assim como eu, fica muito chato mesmo!
Rubem Alves no Livro "Conversas sobre a educação" discute muito isso. Em um trecho de sua obra ele diz:
"Os ditos 'programas escolares se baseiam no pressuposto de que os conhecimentos podem ser aprendidos numa ordem lógica predeterminada. Ou seja: ignoram que a aprendizagem só acontece em resposta aos desafios vitais que estão acontecendo no momento (insisto nesta expressão 'no momento' - a vida só acontece 'no momento') da vida do estudante. Isso explicaria o fracasso das nossas escolas. Explicaria também o sofrimento dos alunos. Explicaria a sua justa recusa em aprender. Explicaria sua alegria ao saber que a professora ficou doente e vai faltar... Recordo a denúncia de Bruno Bettelheim contra a escola: 'Fui forçado(!) a estudar o que os professores haviam decidido que eu deveria aprender - e aprender a sua maneira...'
Não há pedagogia ou didática que seja capaz de dar vida a um conhecimento morto. Somente os necrófilos se excitam diante de cadáveres.
Acontece, então, o esquecimento: o supostamente aprendido é esquecido. Não por memória fraca. Esquecido  porque a memória é inteligente. A memória não carrega conhecimentos que não fazem sentido e não podem ser usados. Ela funciona como um escorredor de macarrão. Um escorredor de macarrão tem a função de deixar passar o inútil e guardar o útil e prazeroso. Se foi esquecido é porque não fazia sentido."
Diante de todas estas angústias que eu estava sentindo em relação aos alunos conseguirem escrever, ou colocar no papel seus pensamentos resolvi trabalhar com os alunos do terceiro ano  o que chamo de "temas marginais", por que "marginais"?, porque não estão no currículo escolar de sociologia. Vou trabalhar temas que fazem parte de suas vidas, tentando incluí-los nos temas comuns da sociologia, mas que não estão na grade do terceiro ano.
O primeiro tema foi o "O que é o amor?"
Primeiro mostrei através de ilustrações em power point, as várias formas de se falar sobre o tema (vou incluir nos anexos para vocês verem).
Depois trabalhei com a música "Quando bate aquela saudade" de Rubel. (também disponível neste post).
As reações dos alunos foram surpreendestes. Disponibilizei para eles um texto com a definição de amor (pena que não pode ficar com eles, pois quando imprimo textos avulsos, não posso deixar com os alunos pois uso em todas as salas), depois passei a apresentação com as várias formas de falar sobre amor e após com a letra da música os alunos acompanharam o vídeo clip.
O vídeo clip da música "quando bate aquela saudade" é muito interessante, pois não tem fim, usa personagens negros, idosos, crianças jovens, quarentões, de outras orientações sexuais e classes sociais, demonstrando assim que o amor não tem "cara".
Em uma sala os alunos queriam ficar cantando a música, em outras alguns alunos se emocionaram e choraram.
Pedi então, que livremente eles falassem sobre o tema, se expressando da forma que se sentissem mais a vontade.
Vou digitar no outro post as redações e depois algumas expressões visuais.



  

"A memória funciona como um escorredor de macarrão. Um escorredor de macarrão tem a função de passar o inútil e guardar o útil e prazeroso" Rubem Alves

Para vocês entenderem o que realizei nas outras aulas para desenvolver a escrita significativa dos alunos gostaria que assistissem esta entrevista com Rubem Alves, um grande educador.

sábado, 21 de maio de 2016

PRODUÇÕES TEXTUAIS DOS ALUNOS SOBRE O FILME: "BATMAN O CAVALHEIRO DAS TREVAS"

Aluno LMS

Hoje em dia, há muitas formas de expressões referentes a vários assuntos, principalmente sobre o governo ou Estado. A adaptação de Chistopher Nolan baseado nos HQs de Frank Miller, Batman  o Cavalheiro das Trevas traz uma referência enorme, explicando de uma forma que poderíamos desconfiar se é tão ficção científica como pensamos.
O filme já nos apresenta personagens, que são importantes ser analisados como o Batman (Christian Bale), o Coringa (Heath Ledger), Jim Gordon (Gary Oldman) e Duas Caras (Aron Eckhart), personagens estes que podem ser considerados "agentes do Estado", uma vez que todos tem ligações chaves para termos uma interpretação social, em  ação a sociedade.
Podemos observar a situação caótica de Gothan City, onde por debaixo do tapete, a criminalidade gira na cidade em alta escala. Entretanto, o promotor (Duas Caras) se torna um Cavalheiro Branco", sendo a esperança para a cidade possuir uma melhora significativa sobre os fatos. Junto dele acompanhando o "salvador", tenente Gordon, se torna fiel ao seu trabalho, representando a justiça, o primeiro sinal foi ao saber de uma onda de crimes na cidade, resolve convocar o Batman o nomeado "Cavalheiro das Trevas", que mesmo tendo estes título, deve ser tratado como último recurso de justiça, uma vez que é um cidadão exigindo e trazendo paz para sua cidade.
O Estado, é o controle de instituições que nos rodeiam no dia a dia. O que temos que interligar com o filme, é uma das várias teorias de Thomas Robbes sobre o Estado, chamado Contrato Social, que nada mais é que um contrato de condição, onde é adotado que "você é o que é, sem direito a se opor, que não se fira a construção das instituições." o vilão da história, (ou não tão vilão), Coringa, este que é tratado como símbolo de criminalidade, não só na adaptação, mas em nossa sociedade. O Coringa se torna o agente do caos, mostrando ser um problema não só para o homem morcego, mas também para a cidade. Mas porque? Simples,  o palhaço do mal é o povo. Ele não é louco, apenas exige os direitos que a sociedade realmente merece, isto é tratado como Estado de Direitos. O personagem mostra-se de toda  audácia possível, não tendo medo de buscar a "anarquia", que segundo ele é o que está sendo dirigido por ele.
No hospital quando começa explicar ao promotor sobre os fatos, ele se cama de "cachorro louco", que apenas age e não planeja.
Podemos analisar a partir desta cena, que uma vez que a sociedade busque a tal anarquia, causaria o caos, mensurado em sua fala: "Anarquia: Perturbe a ordem vigente e tudo se torna um caos, e sabe qual é a chave do caos? o medo."
Então voltando ao Batmam, colocado em relação ao Coringa, o herói seria uma luz vista com trevas, atrás da máscara, revela-se uma justiça mascarada, onde desconfiam da boa vontade dele.  Por que? Batman age com senso de justiça para restaurar a ordem vigente, uma vez que o Coringa (povo) se acha no direito de agir como cães loucos. Não sendo corruptível, o homem morcego mantêm o equilíbrio na cidade.
Duas Caras, também tem um desequilíbrio, representando o Estado ou governo, perde sua autoridade e notoriedade, tendo que viver dos dois lados para apenas recuperar o que lhe foi tirado, a ordem.
Ao observarmos estas situações, chegamos a conclusão, que o povo agindo sem direção, temos a desordem no Estado, e com o mesmo sendo oprimido, temos a derrubada. Apenas devemos observar fatos e organizá-los, para ver se muitas vezes, desprezamos um Cavalheiro das Trevas, buscando melhoras e sendo oprimido pelo próprio povo, ou Coringa. Temos essa opção de escolha.

Aluno: LFSA
O filme Batman retrata uma certa história que se passa na cidade de Gothan. O enredo do filme gira em torno de um vilão chamado Coringa, que não queria comandar, nem dinheiro, ele só queria trazer o medo para a sociedade, e com isso i caos, levando assim  ao Estado de Natureza que é nada mais que uma sociedade sem democracia.
O filme ainda relata sobre o Reve, um promotor que era conhecido como "Cavalheiro Branco" , sendo assim ele foi ganhando popularidade e ele representava a justiça de Gothan, mas o Coringa queria provar que não importava a pessoa e nem sua posição social, ela poderia ser corrompida. Assim ele transforma o "incorruptível" promotor Rave em um grande vilão, provando que todos podem ser corrompidos .
O objetivo do Coringa é provar que existia o Estado de Natureza, assim no final o Batman se passa por vilão para manter a democracia.

Aluno: VFN
No filme Batman o Cavalheiro das Trevas, Batman representa um tipo de justiça não legitimada e por isso não aceito na sociedade.
Já dizia Max Weber que o povo só aceita a justiça quando ela é legitimada, ou seja, quando ela entra na lei.
O tenente Gordon representa a justiça, ou seja, a justiça que no caso demanda quem terá o Estado legitimado. Este que por sua vez é representado pelo promotor Duas Caras.
O promotor é chamado de Duas Caras pois suas ações não são confiáveis, uma hora ele está fazendo tudo certo e mesmo assim não podemos confiar nele, pois suas ações podem mudar.
O hospital representa a fragilidade do povo. O experimento do Coringa demonstrado Estado Natural citado por Hobbes Locke e Rosseau, onde cada cidadão tem que fazer justiça por si mesmo, e que elas não são boas, passam por cima de qualquer um para o próprio benefício.
O Batman não atropela o Coringa porque se ele atropelar o povo julgará ele.
Então o Coringa não é louco como todos pensam, ele simplesmente não segue o padrão, não segue as leis.



Aluno: ABCM
As pessoas de Gothan City parecem viver em uma sociedade justa e harmoniosa, há uma boa segurança que a polícia os fornece. A sociedade apresentada no filme  mostra também que as pessoas acreditam que a partir do momento em que eles entregam um pouco de sua liberdade ao governo, eles estarão protegidos do perigo e assim vivem em paz.
No entanto Coringa quer mostrar que a partir do momento em que a sociedade é ameaçada de forma geral, as pessoas tentam destruir umas às outras. A partir do momento em que sentem medo, tudo se torna um caos.
Tenente Gordon é um verdadeiro homem da lei, segue a razão ao invés do coração, um homem que segue a lei.
O promotor é um homem justo que segue as leis e busca a verdade, mas é corrompido  pela cede de vingança, a partir do momento que é ameaçado.
Batman é um anti-herói homem que busca justiça com suas próprias regras, um homem incorruptível, que não vai contra suas próprias leis.
O Coringa não é um louco é um homem que busca mostrar a realidade mas com atitudes extremas.
O filme mostra que a sociedade depende do governo, mas a partir do momento que o governo não lhes propõe a paz e a lei que foi prometido, o homem irá lutar por sua sobrevivência, com suas "próprias garras", e então aí vamos ver quem é quem de verdade, a verdadeira essência do homem.


Aluno: ALC

O filme é muito interessante, principalmente o Coringa.
Tudo no filme envolve o Estado: a sua manipulação a fragilidade dos que estão em meio à guerra e a corrupção. É engraçado como conseguimos retratar a realidade, mas não combate-la.
O Batman, no filme, representa a justiça que todos condenam como perigoso, vilão. O promotor é duas caras, porque ao mesmo tempo que ele quer ser justo, ele acaba criando ódio e mágoa.
Assim ele acaba se revoltando com a justiça.
A máfia representa a corrupção entre políticos e ladrões que se tem no mundo. Eles se juntam com o Coringa para acabar com o Batman (a justiça).
E eis que surge o principal do filme, para mim. O Coringa. Ele representa toda a persuasão e inteligência usada para cegar o povo.
O Coringa não é louco, ele é muito são. Pois ele planeja cada passo, e sempre consegue o que quer. Ele necessita do Batman, porque sem a justiça não há a injustiça, Mesmo o Batman pode derrotar o Coringa, se ele é o Estado, o povo é o resto?


Haviam várias redações muito boas, o interessante foi as várias formas de interpretação do filme em ralação ao texto que leram sobre os contratualistas. Muitos alunos tiveram dificuldade em escrever sobre o filme realizando a ponte com o texto, mas foi uma grande experiência, para eles a para mim.







BATMAN O CAVALHEIRO DAS TREVAS NA AULA DE SOCIOLOGIA?

Para trabalhar o tema Cidadania moderna: direitos civis, que discute o desenvolvimento do que entendemos sobre cidadania envolvendo o pensamento dos contratualistas de John Locke, Rosseau e Hobbes sobre a formação do Estado Moderno e o Estado de Natureza, trabalhei com o texto do livro Sociologia hoje" da editora Ática Unidade 3 "Política, Poder e Estado".
A primeira aula foi dialogada, foi discutido em sala de aula a diferença entre cidadão e cidadania, o que é democracia, o que foi ditadura, como foram construídos os direitos pelos indivíduos, o que são os direitos fundamentais, a diferença entre a Constituição americana e a brasileira relativo a historicidade, o que é a ausência do Estado e o que é o Estado de Natureza discutido pelos contratualistas.
Após os alunos realizaram um fichamento do texto lido.
Para mexer com o imaginário dos alunos, trabalhei com o filme "Batman o cavalheiro das trevas."
Foi explicado a relação do filme com o assunto trabalhado, a questão da ausência do Estado, a questão da justiça corrompida, e o que leva uma sociedade ao Estado de Natureza.
Foi bem legal trabalhar com este filme, os alunos ficaram surpresos em ver um filme de ação na aula de sociologia, comentavam que nunca tinham percebido a crítica à sociedade que o autor do filme realiza.
Nos outros posts vou demonstrar algumas redações realizadas pelos alunos,  como foi produtivo para eles, qual foi o entendimento e a associação que realizaram nas produções de texto sobre o tema e o filme.
 

sexta-feira, 6 de maio de 2016