
Os adolescentes nos fazem pensar e perceber diariamente que a vida e até a terra se movimentam. Não podemos ficar parados, nem se quiséssemos. Neste blog conto minha percepção da sala de aula, e o modo como comecei a viver com meus alunos, inserindo-os nas aulas e não somente apresentando um espetáculo para a platéia aplaudir.
sábado, 6 de abril de 2019
quarta-feira, 29 de agosto de 2018
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5 – RELAÇÕES E INTERAÇÕES SOCIAIS NA VIDA COTIDIANA - SOCIOLOGIA
Esta situação de aprendizagem solicita
“sensibilizar os alunos para as diferentes estratégias que, consciente ou
inconsciente, empregamos no dia a dia para relacionarmos com os outros”.
“Inicia-se também a discussão sobre os
papéis sociais”
Para que os alunos entendam como se
desenvolvem os papéis sociais e como, muitas vezes somos persuadidos,
manipulados e condicionados a desempenhar determinados papéis influenciados
pelo meio ou grupos que convivemos, foi desenvolvido na sala de aula um jogo,
leitura de texto de livro de sociologia, análise de filme, atividade “Continue
a história” e uma atividade avaliativa.
Falar sobre os papéis sociais inicia a
compreensão da formação da identidade.
Duração: oito aulas de cinquenta minutos.
A sensibilização inicia-se com o jogo das
bexigas.
Jogo das Bexigas:
Peça para que os alunos formem uma roda
com as carteiras, assim será liberado espaço no centro da sala de aula.
Após dê uma bexiga para cada aluno e peça
para que eles a encham. Quando todos tiverem com as bexigas cheias peça para
que todos os alunos se posicionem no centro da sala com suas bexigas.
Informe que eles irão participar de um
jogo, e que neste jogo, ganha quem permanecer com a bexiga inteira, cheia.
Geralmente a primeira reação dos alunos é
sair estourando a bexiga de todo mundo. Eles correm, gritam, escondem a bexiga,
quase se matam para estourar a bexiga um do outro até que permaneça somente uma
bexiga cheia ou nenhuma. Por isso é necessário avisar os professores das salas
ao lado que você desenvolverá uma atividade que fará um pouco de barulho.
Quando todos estiverem sem bexiga ou
restar somente uma, peça para que voltem para seus lugares.
Explique que você fará a leitura de um
texto para que eles entendam o que aconteceu. O texto é “Profe, é queima e volte?”. Este texto faz parte do Livro de
Sociologia “Sociologia para Jovens do
Século XXI” da editora Imperial Novo.
Link para acesso ao livro
em pdf: http://www.imperiallivros.com.br/pnld2018/sociologiaparajovensdoseculoxxi/LivroProfessor.pdf)
O texto traz uma reflexão sobre “o jogo da
vida” e os papéis que desempenhamos.
Um breve trecho do texto:
“Como nos fala Bregolato (2008)2 no jogo da
vida nem todos têm as mesmas oportunidades. “O time da sociedade na maioria das
vezes é desunido, é ‘cada um joga por si’ e não pela coletividade. As
oportunidades não são para todos ‘só se passa a bola’ para os melhores, os mais
bonitos, os mais ricos, os mais hábeis.” E será que estamos aprendendo isso
onde? Na Escola de uma forma em geral ou apenas nas aulas de Educação Física?
Em casa? Quando nossos pais dizem que não podemos perder, por que a vida é
competição e que o mundo é dos mais fortes? De que lado queremos estar? De que
queremos fazer parte? Queremos mudar o atual sistema ou queremos fazer parte
dele? Então, já sabe responder quem faz a REGRA DO JOGO?”
Neste momento, o professor pergunta para
os alunos qual foi o comando dado para que o jogo fosse iniciado. A maioria dos
alunos dirá que o professor solicitou que se estourasse a bexiga um do outro, o
professor lembra então o comando dado repetindo a frase “Neste jogo, ganha quem
permanecer com a bexiga inteira”
É importante esclarecer para o aluno que
em nenhum momento foi solicitado para que estourassem as bexigas uns dos
outros. E que se ninguém tivesse estourado a bexiga um do outro todos teriam
ganhado.
Deve-se levar os alunos a discutirem o
senso de coletividade e competitividade. De onde vem isso? Quem na ensina a ser
tão competitivo?
Discutir também como o comportamento do
indivíduo pode ser uma reação em cadeia. Comparar com o jogo, quando o primeiro
aluno estourou uma bexiga, a reação foi em cadeia, e a partir deste momento
todos do grupo repetiram a ação. Comparar o jogo com o jogo da vida citado no
texto e com o comportamento que temos quando estamos em grupos.
A próxima aula os alunos devem assistir o
filme “O Senhor das Moscas”
"O
Senhor das Moscas"
Sinopse da Folha de S.Paulo
Um avião lotado de crianças e adolescentes
cai numa ilha deserta. Os jovens sobrevivem e, aos poucos, vão se reunindo num
grande grupo. Em assembleia, os meninos designam um líder. Longe dos códigos
que regulam a sociedade dos adultos, esses jovens terão de inventar uma nova
civilização, alicerçada exclusivamente nos recursos naturais da ilha e em suas
próprias fantasias.
Até aí este romance do inglês William Golding poderia ser lido como simples aventura infanto-juvenil, cheia de caçadas, banhos de mar e, ao final, a descoberta de um tesouro escondido por piratas. Mas não é o que ocorre. Apesar dos esforços iniciais de organizar uma sociedade auto-suficiente e equilibrada, o bando vai progressivamente cedendo à vida dos instintos, regredindo às pulsões de violência e de morte. A disputa pelo poder é um dos estopins da desordem. E o paraíso do "bom selvagem" acaba em carnificina.
Invertendo o clássico Robinson Crusoé, de Daniel Defoe, em que um único indivíduo conseguia impor a civilização ao estado de natureza, Golding expressa neste romance sua descrença na bondade inata dos homens e em sua capacidade de criar um mundo melhor. Lançado em 1954, menos de uma década após os campos de concentração nazistas e a bomba de Hiroshima, o livro carrega esse destino já no título: "Senhor das Moscas" é a tradução literal da palavra hebraica Ba'alzebul - em português, "Belzebu".
Até aí este romance do inglês William Golding poderia ser lido como simples aventura infanto-juvenil, cheia de caçadas, banhos de mar e, ao final, a descoberta de um tesouro escondido por piratas. Mas não é o que ocorre. Apesar dos esforços iniciais de organizar uma sociedade auto-suficiente e equilibrada, o bando vai progressivamente cedendo à vida dos instintos, regredindo às pulsões de violência e de morte. A disputa pelo poder é um dos estopins da desordem. E o paraíso do "bom selvagem" acaba em carnificina.
Invertendo o clássico Robinson Crusoé, de Daniel Defoe, em que um único indivíduo conseguia impor a civilização ao estado de natureza, Golding expressa neste romance sua descrença na bondade inata dos homens e em sua capacidade de criar um mundo melhor. Lançado em 1954, menos de uma década após os campos de concentração nazistas e a bomba de Hiroshima, o livro carrega esse destino já no título: "Senhor das Moscas" é a tradução literal da palavra hebraica Ba'alzebul - em português, "Belzebu".
Este filme pode ser usado para que os
alunos reflitam até que ponto o indivíduo é levado a desempenhar determinados
papéis que são impostos para que ele faça parte de um grupo, ou por instinto de
sobrevivência, ou por coerção.
São várias análises e reflexões que podem
ser realizadas.
O ideal é deixar uma aula somente para discussão.
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Na próxima aula, ler o final da história a
partir do texto original do filme para que os alunos saibam qual foi a visão do
autor.
Após é realizado uma atividade avaliativa,
onde os alunos desenvolvem uma produção de texto orientada sobre sua impressão
da história.
segunda-feira, 5 de março de 2018
Trabalhando a interpretação
Quando recebo os alunos do primeiro ano do ensino médio percebo que eles, a grande maioria, possuem muita dificuldade em interpretar.
Nestes poucos anos na educação, o que venho observando, é que é difícil para os alunos falarem sobre aquilo que desconhecem. Quando eles dominam o assunto, como todos nós, é fácil escrever. Mas a sociologia é algo diferente.... Como ter essa conversa com eles?
Neste ano, minha vivência com os alunos será essa, ver o mundo como criança, de forma diferente, sem lentes, com olhos vivos para o mundo. E isso pode ser desenvolvido em todas as disciplinas, aulas vivas, amorosas, com tempo de olhar olho no olho do aluno, sentindo suas dúvidas e incertezas em relação ao mundo, e assim despertando a curiosidade em descobrir o que há lá fora.
As aulas, estas primeiras aulas, serão para demonstrar que a sociologia é a interpretação do mundo e da sociedade que vivemos, “fora da caixinha”, e para isso precisamos exercitar o que melhor fazíamos quando éramos crianças, ver o mundo de forma diferente.
Interpretar todos os tipos de linguagem.
E como seguir à frente com essa dificuldade nas aulas de sociologia que é a pura interpretação do mundo?
Pensei em dar algumas atividades de interpretação, mas a priori, não interpretação de texto, mas uma tentativa de interpretação criativa, do resgate de quando éramos crianças e interpretávamos tudo de forma diferente.
Iniciei com duas animações:
“O banquete”
“O Presente”
O objetivo é que os alunos se identifiquem com as animações, mas a atividade se dá da seguinte forma:
Explico para a sala qual é a proposta da aula, que não sou professora de língua portuguesa, mas que para que eles entendam a sociologia eles precisam interpretar o mundo e que a atividade da aula será elas assistirem a animação e após escrever literalmente a história.
Os alunos assistem a primeira animação e escrevem o que entenderam, sem pressa.
Assistem a segunda animação e escrevem o que entenderam, sem pressa
Algumas salas apresentaram muita dificuldade de entender a primeira animação, foi preciso que eu explicasse e após passasse a animação novamente.
É impressionante o quanto os alunos escrevem, muitas vezes, bem mais que trinta linhas.
Nestes poucos anos na educação, o que venho observando, é que é difícil para os alunos falarem sobre aquilo que desconhecem. Quando eles dominam o assunto, como todos nós, é fácil escrever. Mas a sociologia é algo diferente.... Como ter essa conversa com eles?
Neste ano, minha vivência com os alunos será essa, ver o mundo como criança, de forma diferente, sem lentes, com olhos vivos para o mundo. E isso pode ser desenvolvido em todas as disciplinas, aulas vivas, amorosas, com tempo de olhar olho no olho do aluno, sentindo suas dúvidas e incertezas em relação ao mundo, e assim despertando a curiosidade em descobrir o que há lá fora.
As aulas, estas primeiras aulas, serão para demonstrar que a sociologia é a interpretação do mundo e da sociedade que vivemos, “fora da caixinha”, e para isso precisamos exercitar o que melhor fazíamos quando éramos crianças, ver o mundo de forma diferente.
Interpretar todos os tipos de linguagem.
E como seguir à frente com essa dificuldade nas aulas de sociologia que é a pura interpretação do mundo?
Pensei em dar algumas atividades de interpretação, mas a priori, não interpretação de texto, mas uma tentativa de interpretação criativa, do resgate de quando éramos crianças e interpretávamos tudo de forma diferente.
Iniciei com duas animações:
“O banquete”
“O Presente”
O objetivo é que os alunos se identifiquem com as animações, mas a atividade se dá da seguinte forma:
Explico para a sala qual é a proposta da aula, que não sou professora de língua portuguesa, mas que para que eles entendam a sociologia eles precisam interpretar o mundo e que a atividade da aula será elas assistirem a animação e após escrever literalmente a história.
Os alunos assistem a primeira animação e escrevem o que entenderam, sem pressa.
Assistem a segunda animação e escrevem o que entenderam, sem pressa
Algumas salas apresentaram muita dificuldade de entender a primeira animação, foi preciso que eu explicasse e após passasse a animação novamente.
É impressionante o quanto os alunos escrevem, muitas vezes, bem mais que trinta linhas.
O banquete
O presente
quinta-feira, 28 de dezembro de 2017
Aula Arboviroses
Aula Arboviroses
Este trabalho foi realizado em escolas de ensino infantil pela Secretaria Estadual, onde exerço a função de agente técnico de saúde (interlocutora das arboviroses – dengue, zika, chikungunya e febre amarela) em parceria com a Secretaria Municipal da Educação.
Objetivo
Promover a intersetorialidade entre saúde e educação;
Inserir os alunos como agentes de mudança na saúde da comunidade que vivem.
Realizar a formação de alunos multiplicadores no combate a doenças transmitidas pelo aedes aegypti.
Trabalhar a prevenção da doença de forma lúdica e significativa;
Público
Alunos de escolas de ensino infantil
Carga horária por turma
01 hora – É aconselhável realizar esta atividade com o número máximo de 15 crianças
Programa
Acolhimento
Apresentação
Roda de conversa (ocorre na sala de vídeo, ou sala de leitura, é necessário que tenha aparelho de TV ou multimídia).
Na roda de conversa é discutido com as crianças sobre as doenças transmitidas pelo aedes aegypti e a intenção e fazer com que elas se sintam interessadas em participar.
Após e passado duas músicas e um desenho animado para que elas fixem visualmente quais os sintomas das doenças, como elas são transmitidas e como combatê-las.
Músicas:
A turma da Mônica contra a dengue
Hélio Ziskind – Xô Xuá – Crianças contra Zika
Animação:
“A Turma do bairro em: Sai fora dengue!”
Após as crianças assistirem a animação é enfatizado que para combater as doenças transmitidas pela mosquita da dengue é necessário cuidar da casa e do ambiente externo onde vivemos, como por exemplo, jogar lixo no lixo.
As crianças então são convidadas a participar de duas atividades.
É confeccionado para distribuir para as crianças um crachá simples para que elas sejam agentes de saúde e procurem criadouros na escola.
É espalhado previamente em uma área aberta da escola (geralmente área de recreação) criadouros como, latinhas de refrigerante, tampinhas de garrafa pet e garrafa de vidro, copos de plástico, sacolas de plásticos., etc., para que as crianças participem da atividade “Procurando criadouros do aedes”. É necessário também cestos com os símbolos de separação de coleta de resíduos. (Pode ser colados os símbolos em caixas de papelão)
É montado em uma área aberta um circuito (conforme demonstrado no vídeo) para que as crianças façam a brincadeira “Fuja do Mosquito”
Descrição das atividades:
Atividade: “Procurando criadouros do aedes”
Após as crianças assistiram a animação “A turma do bairro em Sai fora dengue”, é explicado que eles irão ver se na escola há criadouros do mosquito.
Após colocar o crachá em cada criança, convidá-las para ir à área onde foi colocado propositalmente os criadouros para eles procurarem.
Explicar, relembrar, que lixo se joga no lixo.
Fazer então a pergunta: “Mas lixo se joga em qualquer lixo?”.
Após eles responderem, explicar que há lugar correto para jogar as coisas fora, que o papel deve ser jogado no lixo azul, o metal deve ser jogado no lixo amarelo e o plástico no vermelho.
Assim então inicia a atividade/ brincadeira, as crianças procuram os criadouros e colocam no local correto.
Eles aprendem quais são os lugares que podem ser criadouros do mosquito, que o lixo deve ser jogado no lixo e que há local correto para jogar o lixo.
Atividade: “Fuja do mosquito”
Foram feitos vários mosquitos de garrafa pet e pendurados em uma corda, as crianças devem passar pelos mosquitos que são balançados pela professora, mas não podem “ser picados”.
É uma brincadeira divertida, as crianças adoram, se envolvem muito e entendem seu significado.
Encerramento
Os alunos são chamados a voltar para a sala de vídeo.
Para o encerramento eles assistem o vídeo com a música Hélio Ziskind – Xô Xuá – Crianças contra Zika
Após é distribuído para todas as crianças um Check list somente com desenhos para eles realizarem em casa o que fizeram na escola. Procurar criadouros.
Aula: Aos olhos de uma criança
Aula: Aos Olhos de uma criança
Esta aula foi criada para que os alunos reflitam sobre o mundo que vivem.
É uma tentativa de reflexão sobre o cotidiano, através de músicas (vídeo clipes), e vídeos. Uma reflexão crítica do que o ser humano está realizando na sociedade que vive.
Todas as músicas e vídeos tem uma sequencia que levam o aluno a refletir sobre o tema.
Descrição da aula:
Explicar para os alunos o tema que será trabalhado. Orientar que a sensibilização será realizada através de vídeos e músicas.
A música faz um questionamento sobre a escravidão, sobre o processo escravagista no Brasil e a violência atual contra os negros.
Referência de leitura:
http://www.rapnacional.com.br/clipe-eu-so-peco-a-deus-do-i…/
Vídeo 2:
Holocausto Nazista
O vídeo leva a discussão sobre a Segunda Guerra Mundial e o processo de desumanização.
Referência de leitura:
http://pensamentoextemporaneo.com.br/?p=1037
Música 3:
City of God – trecho do filme “A cidade de Deus”
https://youtu.be/ru6jbod6hHI
https://youtu.be/ru6jbod6hHI
A intenção do filme é demonstrar que o processo de desumanização é contínuo, e medido pela banalização da vida humana e violência.
Neste trecho do filme, o personagem Zé Pequeno mata seu comparsa por estar falando muito. Geralmente no momento que os alunos assistem este trecho muitos riem da situação, assim é dada a oportunidade para que o professor discuta a banalização da vida e a precarização do sentimento em relação à violência.
Faz-se a pergunta para os alunos: “Por que nos acostumamos com a violência?”
Os alunos são convidados a praticar o olhar de estranhamento a desumanização e banalização da vida.
Reforçar a questão da violência cotidiana, e como nos tornamos reféns dela, por negligência social e do Estado.
Os alunos devem ouvir a música duas vezes. Na segunda é passada a letra para que eles acompanhem e reflitam.
Após discutir a letra da música, os alunos são convidados a realizar uma produção livre a partir da pergunta: “Aos olhos de uma criança, o que você mudaria no mundo?”
Após a pergunta colocar a música:
Música 6: “O menino e o mundo” – Emicida
https://youtu.be/cpOb3db_Xuc
https://youtu.be/cpOb3db_Xuc
Explicar que no filme “O menino e o mundo”, o personagem principal corre em busca da criança que um dia foi, e apesar de tudo o seu “eu criança” ainda vê o mundo colorido e com esperança.
Mas para que isto aconteça, um mundo melhor, a mudança deve ser individual, pois sem a mudança individual a coletiva não acontece.
Nesta aula, os alunos construíram um varal de ideias onde eles se expressaram livremente sobre tema.
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